segunda-feira, 31 de março de 2014

Anatomia Resident Evil #2 - Resident Evil 2

Fala galera!  Estamos chegando com mais  uma Anatomia Resident Evil, hoje falando sobre a aclamada sequência do clássico Resident Evil, sim, estamos falando dele, Resident Evil 2.
A Capcom não levou muito tempo pra  se ligar  de que Resident Evil havia sido um estouro e tratou de mover mundos e fundos para que uma sequência fosse lançada o mais rápido possível. Em 1998 é lançado Resident Evil 2.

O game segue a mesma receita de bolo do primeiro, dois protagonistas tentando escapar de uma penca de zumbis, mas pera ae que a  história é bem mais complexa do que isso. 

Quando no anterior, os finais acabam ficando um pouco confusos, pois jogando com a Jill,  no final você tem conhecimento da traição de Barry e jogando com Chris, ao final Wesker é morto  pelo Tyrant, fica um pouco confuso de saber qual final é o correto, sendo que os dois possuem fatores complementares para  o desenvolvimento das tramas que se seguem na franquia.
A grande sacada de Resident Evil 2 foi a criação de histórias paralelas. Se você jogasse primeiramente com Leon, você não seguiria o mesmo caminho com Claire, o caminho seria diferente  até o final do game.

Falando sobre a  história do game, ele nos mostra os eventos que se seguiram após o incidente da mansão.  O T-Virus acabou se espalhado por toda a cidade e se e um novo vírus estava em desenvolvimento, o agressivo G-Virus.
Em meio a toda essa alegria, duas pessoas acabam se dirigindo a cidade por motivos específicos, Claire Redfield vai em busca do paradeiro de seu irmão Chris (que após o incidente da mansão não havia mais dado notícias) e Leon S. Kennedy, um policial novato que acaba chegando atrasado no primeiro dia, na noite anterior ele havia tomado um fora da namorada e bebeu todas, ficando assim de ressaca, se atrasando para o primeiro dia no trabalho e preservando a  própria vida (sim, se ele não tivesse se atrasado, provavelmente estaria morto assim como todo o resto do departamento de policia).

Leon encontra Claire logo no começo do jogo e os dois decidem que o lugar mais segura na cidade seria a delegacia. Partido para a delegacia, depois de um horrível acidente, os dois acabam se dividindo e seguindo por caminhos diferentes, e essa é a premissa do jogo.
Comparado ao primeiro game, RE2 é absurdamente  mais “liso” por assim dizer. Os personagens não são tão duros quanto no primeiro game, a trama está muito mais elaborada e nos dá uma sensação de que a Umbrella realmente  é algo muito maior do que imaginávamos, além dos inimigos novos apresentados (quem não se lembra do maldito Licker babando do teto?)
O game possui diversos finais, pois você pode fazer tanto o Cenário A com Claire  e o B  com Leon quanto vice e versa, sendo canônico apenas a sequencia Claire A e Leon B.

Além dos dois protagonistas principais, o game apresenta diversos personagens novos, o psicótico Brian Irons, chefe do departamento de polícia e maníaco por taxidermia, Ada Wong, uma mulher misteriosa que alega estar em busca de seu namorado John, mas posteriormente você acaba descobrindo que Ada esconde um segredo bem maior do que isso. A família mais querida de Resident Evil, os Birkin. Bom, para falar sobre os Birkin, vamos começar por William, um cientista considerado gênio que começou a trabalhar para a Umbrella com 15 anos. Ele é o responsável pela criação do G-Vírus, e posteriormente acaba se tornando vítima de sua própria criação. Annette Birkin é a esposa de William, que em diversos momento do game acaba cruzando o caminho dos protagonistas procurando por sua filha, e último mas não menos importante, Sherry Birkin, uma menina de 12 anos que se comporta como uma criança de 5, ela é geneticamente compatível e a hospedeira ideal para o G-Virus. Vale lembrar que em um modo de jogo extra nós podemos jogar com Hunk, o senhor morte, mas deixaremos para falar sobre ele na nossa análise de Resident Evil Operation Racoon City.
Esses personagens vão aparecendo a medida da campanha e dependendo dos caminhos que você vai seguindo. Ao jogar com Claire, você encontra Sherry e joga uma pequena parte do game com ela, da mesma forma com Leon, que encontra Ada no decorrer do game.

O objetivo principal em RE2 é deixar a cidade, mas a medida que a trama vai se desenrolando, o objetivo acaba sendo se manter vivo enquanto William Birkin, infectado pelo G-Virus e monstruosamente deformado segue ao encalço de nossos protagonistas. Vale lembrar que a principal diferença do T-Virus para  o G-Virus é isso. O T-Virus mata e trás o hospedeiro de volta como Zumbi, já o G-Virus  é um vírus mais agressivo, que ataca o hospedeiro e o transforma em uma criatura completamente diferente, agressiva, forte e com um instinto de proliferação do vírus absurdamente aguçado.
É interessante citar que quaaaaase foi lançado um game chamado que hoje é conhecido como Residente Evil 1.5. Que seria o Resident Evil 2, porém, perto do final da produção do Game, a Capcom decidiu abandonar o projeto. Nós não jogaríamos com Claire, mas sim com Elza Soares, existem várias lendas sobre esse jogo. Você confere abaixo um vídeo do seu protótipo.
Resident Evil 2 é até hoje considerado o melhor game da franquia, e pessoalmente, eu concordo com essa ideia. Ele é um jogo aterrorizante, tenso, que não nos deixa respirar, por assim dizer.  

Existem diversas versões do Game, Dual Shock, Director’s Cut e etc, mas todos tendo a mesma ideia principal. O game foi originalmente portado para Playstation 1 e posteriormente para Nintendo 64, o que foi quase um milagre levando em conta que os cartuchos de Nintendo 64 tinham capacidade de apenas 512mb, até hoje é o cartucho mais pesado do console. O game ainda saiu para Gamecube, Dreamcast, e PC.
Se você ainda tem dúvidas quanto a se vale ou não a pena conferir esse game, confira o nosso gameplay comentado do game, mostrando todas as mecânicas e macetes.
Muito obrigado a todos que conferiram nossa Anatomia Resident Evil #2 e continuem ligados porque tem muita coisa legal vindo por ai.


 Isaac Cruz


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